segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tudo sobre a origem da Eletrônica e sua músicas!

Origem da música Eletrônica e sua história.





Ouvir música eletrônica muita gente ouve... Mas, você sabe realmente o que é música eletrônica?

Calma lá,é fácil... Toda música que é criada ou modificada com o uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos (sintetizadores, gravadores digitais, computadores, softwares, entre outros) faz parte da e-music.

O início da música eletrônica se deu com experiências feitas com eletrecidade e magnetismo no final do século XIX (sabe, século 19, ficou mais fácil, neh). Com a chegada do Movimento Futurista, que teve seu auge na Itália em 1910, veio a inspiração na velocidade e nos avanços tecnológicos, com a proposta de reproduzir o som das indústrias e das fábricas.

Por volta dos anos 50 na França e na Alemanha, esse estilo começou a tomar forma com a popularização dos gravadores de fita e dos toca discos (Fita? Disco? Google Imagens já rsrsrs) e também com a idéia de juntar vozes humanas com sons eletrônicos.

Voltando a terra verde e amarela, o começo da música eletrônica no Brasil se deu com experimentações eletroacústicas feitas por Reginaldo Carvalho e Jorge Antunes (que lógico, ninguém conhece esses dois... tenta uma busca por Pequena Peça para Mi Bequadro e Harmônicos ou Valsa Sideral... e saiba mais...)

Ao redor do mundo a e-music foi ganhando as pistas e nos anos 70 surgiu a figura do Disc Jóquei, o DJ, que tem a função de mixar e combiar gravações para criar uma atmosfera e uma interação entre a música e o público.

A música eletrônica tem evoluido cada vez mais rápido. Símbolo desse começo existem bandas e grupos como o Kraftwerk que tem uma pegada (acredite se quiser...) meia rock n' roll, o New Order, que surge com um som dançante e já faz uso de computadores para criação de som e sem mais delongas o Pet Shop Boys que abusa dos sintetizadores e das batidas eletrônicas.

Top 10. Estilo: Eletrônica

01. Black Eyed Peas – I Got a Feeling


02. David Guetta – When Love Takes Over


03. David Guetta – Sexy Bitch


04. Black Eyed Peas – Boom Boom Pow


05. Lady Gaga – Poker Face


06. Moony – I Dont Know Why


07. Alexxa – Give to Me


08. DJ Filipe Guerra – Brand New Day


09. Lady Gaga – Just Dance Lyrics


10. Agnes – Release Me

domingo, 28 de novembro de 2010

Tudo sobre a origem do dança do ventre e sua músicas!



A sua origem:

 Muita polêmica e incerta é a origem da Dança do Ventre. Ao pesquisar sua origem sempre se chega à seguinte conclusão: “Não há registros concretos que provem com exatidão e clareza, a origem da Dança do Ventre”. Em decorrência disso, dissertaremos baseadas em hipóteses e, ao mesmo tempo, em certezas. 
         No princípio, “os nomes reais” da Dança do Ventre eram:
-         Dança Oriental, conhecida pelos orientais e nos países árabes. Todavia, o nome não é mais utilizado porque o termo ORIENTAL também designa países como Japão, China, que não fazem parte do contexto aqui mencionado.
-         Racks el Chark, que significa Dança do Leste, local onde o sol nasce. É o oposto de tudo, desconhecido, pouco claro, em decorrência da noite, da escuridão. O Sol também é o alimento e a fonte de energia para tudo e todos.

         O nome “Dança do Ventre” foi dado pelos Franceses para aquela dança na qual “a bailarina mexia o estômago e o quadril de forma voluptuosa, ao som de ritmos orientais”.
A Dança é uma das mais belas e antigas artes, pois através dela, o homem passa a perceber o seu corpo de maneira instintiva.
            Há mais ou menos 12.000 anos, antes, inclusive, do antigo Egito, numa época remota, já existiam danças ritualistas feitas para algumas finalidades.
            Havia, por exemplo, a dança da fecundidade, em que as mulheres ao redor das fogueiras –símbolo de luz e alimento para os primitivos -, balançavam o quadril, pulsavam o ventre e contorciam-se como serpentes, em louvor à Deusa-mãe. Existiam, também, danças com sacrifícios para oferendas, rituais culturais, funerais etc; feitos por tribos bárbaras e nômades, dos desertos.
            No Antigo Egito a Dança Ritualística tinha um caráter Sagrado, intimamente ligado à história e aos costumes. Viver no Vale do Rio Nilo equivalia estar destinado a uma rotina e geografia extremamente simples. Para os egípcios, tudo estava baseado e apoiado na hierarquia de seus Deuses e suas crenças.
            Assim sendo, Sacerdotisas Egípcias costumavam usar movimentos ondulatórios e batidas do ventre e do quadril para reverenciar Deuses como Ísis, Osíris, Hathor. Além disso, acredita-se que estes movimentos estavam associados à fertilidade, sendo praticados em rituais e cultos em Templos, homenageando a grande mãe pelo seu poder de dar e manter a vida.
            Com a invasão dos árabes no Egito, e uma série de migrações em um período conturbado de guerras, a Dança do Ventre passou a ser conhecida por outros povos, que a adquiriram para a sua cultura e modificaram-na de acordo com suas crenças e desejos.
            A primeira modificação foi a perda do caráter religioso. Por isso é tão difícil e complexo falar sobre esta dança que, devido ao seu histórico, em cada país possui um sentido e uma tendência.
            A Dança do Ventre tem seguido um processo evolutivo e tem sido praticada em inúmeros tipos de cenários como, palácios, mercados, praças e até em bordéis. A sua história acompanha a da humanidade, e deste fato não se pode fugir. Ela promove uma ligação direta entre o folclórico, o improviso e a imaginação individual de cada bailarina; um equilíbrio entre a regra e a liberdade de expressar seus sentimentos e movimentos.
            Apesar de toda imensidão que abrange, a Dança do Ventre é conhecida e considerada representante do mundo árabe e está intimamente ligada a sua música e seus ritmos de percussão. Ao contrário do que muitos imaginam, em cada ritmo árabe existe um componente primordial, que é a improvisação.
            Por fim, vale ressaltar os nomes das grandes bailarinas árabes em que, de inúmeras formas contribuíram para a história da Racks el Chark: Tahia Carioca, Nadia Gamall, Sâmia Gamall, Nagwa Fuad, entre outras.
            No Brasil, dentre inúmeros, contamos com dois nomes que, sem dúvida, também contribuíram para a história da Dança do Ventre: Shahrazade, a introdutora do Racks el Chark no País, e Samira, uma das grandes inovadoras e pioneiras da Dança.
            Durante a dança um tipo de exaltação (lí,li,li,li...) é muito comum entre os povos das aldeias e daqueles que vivem nos desertos, também chamados beduínos. É uma espécie de aclamação à bailarina pela beleza de sua dança.
            A verdadeira dança do ventre não deve ser confundida com a imagem publicitária que faz da bailarina um objeto sexual. A sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta num clima de magia e misticismo sublimes.
            É uma dança milenar, portanto, tem um peso cultural que merece ser respeitado.
            Após esta viagem histórico-cultural, sejam bem-vindos ao mágico mundo da Racks el Chark.

Top 10. Estilo: Dança do Ventre.

1. Wana Wana 

2. Ma Wa3adtek 

3. Hic Fim Key 

4. Amaneh 

5. Beshab Kilmiti
 
6. Ya Leil
 
7. Gadadet Hayati
 
8. 3AL Yani
 
9. Faya Mandilek
 
10. Ahebak jedan 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tudo sobre a origem do break (hip hop) e sua música!


A HISTÓRIA DO BREAK (HIP HOP).
A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break. 
Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura;
Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo;
Break dance - que representa a dança.

Os três elementos juntos compõe a cultura hip hop.
Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas classes excluídas...
O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...
Em meados dos anos 70 no Bronx, cidade de Nova Iorque, só existiam dois bons deejays conhecidos que eram Kool D.J. Herc e Kool Dee.
Kool D.J. Herc foi o maior e mais seguido de todos os D.Js. do Bronx.
De qualquer modo em meado dos anos 70 outro jovem D.J. que foi inspirado por kool D.J. Herc, Kool D.J. Dee, Disco King Mario, começou aparecer e crescer no cenário da música B.Beat chamado Afrika Bambaataa.
Ele tinha algo de grandioso da música B.Beat de Kool Herc, ele começou a trazer novos discos e fazia as pessoas dançarem como um trovão, e decidiu de chamá-los de ZULU NATION. Nos próximos anos Bambaataa seria o responsável por várias gírias no movimento. Nesta mesma época apareceu outro D.J. com o nome de Grand Máster Flash, que ajudou a reformular o jeito de rimar em cima dos Break Beats. Não foram Sugarhill Gang, D.J. Hollywood ou Eddie Chebba e Kurts Blow que começaram a rimar em cima dessas batidas, foram realmente Grand Máster Flash, Mele mel, Kid Creole e Keith Cowbow que começaram o fenômeno das rimas.
Se existe alguém responsável pela criação da música Break Beat, foram Kool D.J. Herc, Afrika Bambaataa e Grand Master Flash, os que vieram depois só ajudaram a construir o que chamamos de HIP-HOP.

Top 10. Estilo: Break

  1. You boys can boogie'- Menusha and the girls
  2. BBoy for life'- Dj ace
  3. 'Organ donor'- Dj shadow
  4. 'Slideback' - Jazalou and Lockefella
  5. 'Cut it' - Jazalou and Lockefella
  6. 'Rampage' (Pete rock remix) - EPMD ft. LL Cool J
  7. 'I'm mad' - EPMD
  8. 'Strobelite Honey' - Black sheep
  9. 'Ooh that B' - Dj Ace
  10. 'Hard Hitter' - K. Papworth

sábado, 2 de outubro de 2010

Tudo sobre a origem do flamenco e suas músicas!


Origem:
O FLAMENCO é uma arte popular aplicada ao modo particular de dançar, cantar e tocar


guitarra proveniente da região de Andaluzia, no sul da Espanha. A Andaluzia é formada por oito províncias que são: Sevilla, Granada, Málaga, Córdoba, Jerez, Huelva, Cádiz e Almería. 


Os primeiros testemunhos do surgimento dessa arte datam do século XVI. Os locais de origem seriam Sevilla, Jerez e Cádiz, as três cidades consideradas a "Santíssima Trindade" do Flamenco.


Suas raízes estão calcadas num sedimento artístico composto por diferentes e sobrepostas civilizações como a árabe, judaica, hindu-paquistã, bizantina, cigana, entre outras. Os mouros predominaram na Espanha de 711 a 1492.


Os ciganos têm um importante papel no desenvolvimento do flamenco. Com a intenção de abandonarem a Índia (séc. XIV) após uma série de conflitos bélicos e invasões de conquista-


dores estrangeiros ocorridas em vários territórios, os ciganos foram para o Egito onde permaneceram até sua expulsão. Conscientes de que deveriam se dividir em grupos para assim conquistarem a Europa, uma parte desses povos se estabeleceram na Espanha por volta de 1425, trabalhando como pastores e artesãos. Durante essa época, os ciganos conheceram um período de paz que lhes permitiu uma certa integração com o folclore andaluz. Decretada a perseguição às tribos nômades pela Coroa de Castella em 1499, e com a expulsão dos não cristãos e os de raça considerada impura como os judeus, ciganos e árabes através das medidas severas adotadas pela Santa Inquisição, os grupos foram obrigados a se estabelecer nas montanhas e outros locais desabitados para sobreviverem. Com o convívio e mistura dos diferentes costumes e tradições dessa gente perseguida, foi surgindo uma nova forma de expressão cultural. Nesse instante nascia a música flamenca, a arte do flamenco. O cante* é marcado pela melancolia, pelo fatalismo e pelo sentimento trágico da vida. Nascia aí o cante jondo*. Para os ciganos a música é parte integrante do dia a dia e essencial nas datas festivas. Tudo o que necessitam para iniciá-la é uma voz e acompanhamento rítmico, como palmas ou golpes dos pés no solo.


Passada a repressão mais severa aos ciganos a partir das últimas décadas do séc. XVIII, eles foram se integrando ao convívio dos espanhóis . Assim começaram a surgir os payos*, interessados em conhecer e interpretar a música gitana*.


No final do séc. XIX, a música flamenca com a guitarra já incorporada estabeleceu suas formas tal qual a conhecemos hoje, levando-se em conta que, por estar viva, continua a evoluir. É correto afirmar, que só depois da inclusão da guitarra é que se introduziu o sapateado aos bailes. Em 1929, Antonia Mercé, "La Argentina", cria a primeira companhia de balé espanhol, que estréia na Ópera Comique de Paris. Já em 1949, Vicente Escudero apresenta também na capital francesa suas primeiras criações como bailarino.


Na música flamenca, encontramos diferentes ritmos, agrupados em famílias de acordo com a estrutura, melodia e temática comun entre eles. Em quase todos os palos* se pode bailar, ainda que existam bailes sem cante e temas puramente vocais. Na interpretação dos ritmos, observamos melodias alegres e outras mais tristes. A primeira pode estar relacionada à etnia andaluza, um povo alegre e sensível às artes. Já os tristes, dentre outros temas, se referem exatamente a essa angústia dos povos errantes que desembarcavam na Espanha e eram tratados como estranhos, vivendo em lugares pouco povoados, de clima frio e úmido e vegetação escassa.


A palavra flamenco foi usada pela primeira vez em 1835. Acredita-se que o termo deriva do árabe fellah (camponês) e mengu (fugitivo), e foi usada como sinônimo de cigano andaluz. Estudiosos sustentam ainda a referência de flamenco ao termo "flamância" de origem alemã, que significa fogosidade ou presunção, e que era aplicada aos ciganos por seu temperamento.